Relationship of T lymphocytes, cytokines, immunoglobulin E and nitric oxide with otitis media with effusion in children and their clinical significances

SUMMARY OBJECTIVE To investigate the relations of T lymphocytes, cytokines, immunoglobulin E, and nitric oxide with otitis media with effusion (OME) in children and their clinical significances. METHODS Fifty children with OME treated in our hospital were enrolled in the study (observation group). Fifty healthy children were selected as control. The percentages of CD4+ and CD8+ T lymphocyte and CD4+/CD8+ ratio in peripheral blood, and the levels of cytokine (IL)-2, IL-4, IL-6, immunoglobulin E (IgE) and nitric oxide (NO) in peripheral blood and middle ear effusion (MEE) in both groups were detected. The correlations of these indexes with OME were analyzed. RESULTS The percentage of peripheral blood CD4+ and CD8+ levels, CD4+/CD8 ratio, IgE, and NO levels in the observation group were significantly higher than those in the control group (P < 0.01). In the observation group, the IL-2 and IL-6 levels, and IgE and NO levels in the MEE were significantly higher than those in peripheral blood (P < 0.01). In addition, in the observation group, the MEE IL-2 and IL-6 levels were positively correlated with peripheral blood CD4+/CD8+ ratio, respectively r = 0.366, P = 0.009; r = 0.334, P = 0.018. CONCLUSIONS The levels of peripheral blood CD4+ and CD8+ lymphocytes and MEE IL-2, IL-6, IgE, and NO levels are increased in children with OME. These indexes have provided significant clues for the diagnosis of OME in children.

RESUMO OBJETIVO Investigar as relações entre linfócitos T, citocinas, imunoglobulina E e óxido nítrico e a otite média com efusão (OME) em crianças e sua significância clínica. MÉTODOS Cinquenta crianças com OME tratadas em nosso hospital foram incluídas no estudo (grupo de observação). Selecionamos também 50 crianças saudáveis como controle. As porcentagens de linfócitos T CD4 + e CD8 + e a razão CD4+/CD8+ no sangue periférico, além dos níveis das citocinas IL-2, IL-4, IL-6, imunoglobulina E (IgE) e óxido nítrico (NO) no sangue periférico e de efusão no ouvido médio (MEE) de ambos os grupos foram medidos. A correlação desses índices com a OME foi analisada. RESULTADOS A porcentagem dos níveis de CD4+ e CD8 +, da razão CD4+/CD8+, de IgE e NO no sangue periférico do grupo de observação foram significativamente maiores do que no grupo controle (P < 0,01). No grupo de observação, os níveis de IL-2 e IL-6, IgE e NO em MEE foram significativamente maiores do que no sangue periférico (P < 0,01). Além disso, no grupo de observação, foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis de IL-2 e IL-6 em MEE e a razão de CD4+/CD8+no sangue periférico, respectivamente, r = 0,366, P = 0,009; r = 0,334, P = 0,018. CONCLUSÃO Os níveis de linfócitos CD4 + e CD8 + no sangue periférico e IL-2, IL-6, IgE e NO em MEE são mais altos em crianças com OME. Esses índices forneceram evidências valiosas para o diagnóstico de OME em crianças.

Uso da manta térmica na prevenção da hipotermia intraoperatória / Use of forced-air to prevent intraoperative hypothermia

OBJETIVO: A hipotermia é prejudicial no período perioperatório. Não há consenso sobre o melhor método de aquecimento ativo e nem sobre o melhor período para fazê-lo. Este estudo teve como objetivo primário verificar a eficácia de diferentes períodos de utilização da manta térmica à temperatura de 38°C, como método de prevenção da hipotermia intraoperatória. Como objetivo secundário avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta térmica na temperatura de 38°C. MÉTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operações ortopédicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes não utilizaram manta térmica, nos grupos pré (Gpré), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta térmica a 38ºC, respectivamente, durante 30 minutos antes da indução anestésica, após a indução anestésica até 120 minutos e antes e após a indução. Foram avaliados: temperatura central (timpânica), periférica (pele), da sala cirúrgica, variação das condições hemodinâmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o único grupo que não teve variação significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min após a indução. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpré e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSÃO: O uso da manta térmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como método de prevenção da hipotermia intraoperatória quando foi empregada desde 30 min antes da indução anestésica até 120 min após o início da anestesia. Nas condições do estudo não ocorreram eventos adversos.

OBJECTIVE: Hypothermia is a life-threatening event during the perioperative period. No consensus has been reached about the best active warming approach for such cases. Furthermore there is no consensus on the most appropriate time to warm a hypothermic patient. This study aimed to assess the efficacy of a forced-air blanket to warm patients at 38ºC before and during surgery. Following utilization of the forced-air blanket, adverse effects were evaluated. METHODS: Patients submitted to orthopedic surgeries were divided into four groups of 15 patients. In the control group (Gcont), patients were not warmed with a forced-air blanket. In the preoperative group (Gpre), intraoperative group (Gintra), and total group (Gtotal), patients were warmed at 38°C, during 30 minutes before anesthetic induction, after anesthetic induction up to 120 minutes and before and after the induction, respectively. Parameters evaluated were central (tympanic) temperature, peripheral (skin) temperature, operating room temperature, variations in the hemodynamic conditions and warming-induced adverse effects. RESULTS: Only Gtotal did not show significant variation in central temperature. Central temperatures of Gtotal patients were significantly higher (p <0.05) than those of other groups at 60 and 120 min after induction. In Gcont, Gpre and Gintra, patients were hypothermic at 60 min. CONCLUSION: The forced-air blanket is effective to prevent intraoperative hypothermia when applied for a period ranging from 30 min before anesthetic induction to 120 min after anesthetic induction. In the conditions of this study, adverse effects were not observed.

Efecto del factor de crecimiento endotelio vascular (VEGF) sobre perforaciones timpánicas en ratas Long-Evans / Effect of vascular endothelial growth factor (VEGF) on tympanic perforations in Long-Evans rats

Introducción: La anglogenesis es el desarrollo de nuevos vasos sanguíneos desde una red vascular existente, contempla una secuencia de eventos complejos y es fundamental en el proceso reparativo. Existen múltiples factores estimulantes de la angiogénesls, entre ellos se encuentran factores de crecimiento como el VEGF (factor de crecimiento endotelio vascular). Debido a su rol reparativo se han utilizado factores proanglogénicos para reparar perforaciones timpánicas. Objetivo: Estudiar el efecto del VEGF sobre perforaciones timpánicas de ratas Long-Evans. Material y método: Se usan 15 ratas adultas, se realizan perforaciones timpánicas bilaterales, se instilan al azar las perforaciones con solución fisiológica y VEGF, se realiza visualización microscópica de los tímpanos a los días 9,15 y 21 posperforación. Las ratas son sacrificadas el día 21 y se realiza estudio histológico del grosor timpánico. Resultados: No se aprecia un efecto inductivo del VEGF sobre el cierre de las perforaciones timpánicas, se produce un aumento en el grosor timpánico de las ratas tratadas con VEGF.